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De 7 a 13 de Dezembro, cerca de 30 colaboradores das diferentes áreas orgânicas da Administração de órgãos que integram o sistema de segurança do Porto de Luanda aprimoraram os seus conhecimentos sobre o código Internacional para a Protecção de Navios e Instalações Portuárias (Código IPS).

CORPO

O director de Segurança e Ambiente, Paulo Jerónimo, explicou que a formação surgiu da necessidade de se reforçar os conhecimentos dos técnicos das diversas áreas orgânicas que, durante o processo de mobilidade interna que decorreu na empresa, foram transferidos para a área de segurança, com vista a garantir o reforço daquela direcção face aos desafios da modernização do principal centro logístico do país.

Segundo o responsável, a formação vai agregar valores aos colaboradores sobre a cultura de protecção, conhecimentos sobre os portos e as suas dimensões nas áreas económica, física, cultural, ambiental, assim como sobre diferentes modelos de gestão de portos, responsabilidade dos Estados, administrações portuárias, companhias de navegação, navios e dos demais órgãos de segurança da cadeia operativa, no âmbito da aplicação do código IPS.

“Esta formação é considerada como a ‘Bíblia de gestão de segurança dos portos e navios’ e, por essa razão, estendeu-se também a alguns colaboradores de outras áreas orgânicas, porque o código insta todos os utentes dos portos a terem conhecimento sobre o mesmo”, sublinhou.

No fim da formação, que teve a duração de 40 horas, os formandos visitaram o navio Dom Pascuale, que esteve atracado no Terminal Multiuso (DP World) do Porto de Luanda. Além de receberem explicações sobre o navio, os formandos tiveram acesso ao seu interior.

A bordo do navio, constaram in loco a aplicabilidade do código IPS, além de terem contacto com meios operacionais, funcionamento da sala de controlo, sala das máquinas, acesso ao CCTV, esclarecimento sobre safety versus security,

“Os colaboradores receberam explicações sobre os três níveis de proteccção assim como sobre em que situação se aplica cada um deles. O navio e as instalações portuárias que estão no nível 1, por exemplo, representam o mínimo de medidas de protecção apropriadas”, referiu.