Há cerca de um mês foi lançada, na media social, uma campanha cujo propósito se resume pura e simplesmente em atacar a integridade e honradez de membros do Conselho de Administração do Porto de Luanda e, por esta via, a credibilidade e reputação da empresa. Primeiro, os seus mentores e executores esforçaram-se por insinuar que os dirigentes do Porto de Luanda por eles visados teriam feito a empresa incorrer em gastos avultados com obras de reabilitação e reapetrechamento dos seus gabinetes só para tirarem proveito disso, directamente ou por interposta pessoa.

Depois, informaram falsamente o público de que o Porto de Luanda estava a recrutar 500 colaboradores para o seu quadro de pessoal. Se a Administração Portuária não tivesse agido imediatamente, repondo a verdade, presumivelmente uma enorme massa humana, levada pela mentira, ter-se-ia concentrado nas cercanias da Administração Portuária, o que, em virtude do contraste entre as suas necessidades gritantes de emprego e o facto de que afinal o recrutamento não passava de um mero embuste, podia perturbar a ordem pública.

Insatisfeitos com a publicação dos dois primeiros textos por não atingirem os objectivos pretendidos, agora, no terceiro capítulo desta campanha, os seus responsáveis não se limitaram a atacar o Porto de Luanda e os membros do Conselho de Administração. Atingiram também órgãos e entidades da Administração Central do Estado, como o Palácio Presidencial, o ministro dos Transportes, a Inspecção Geral da Administração do Estado, o Serviço de Investigação Criminal e a Procuradoria Geral da República; além de instituições privadas, nomeadamente o partido no poder e empresas — envolvendo-os sem fundamento em esquemas de imoralidade, corrupção e cumplicidade.

Os dois primeiros textos desta campanha, anónimos, partilham o facto de visarem o Porto de Luanda e os membros do Conselho de Administração. O terceiro, publicado há dias também na media social, é assinado por Elias Simeão, presumivelmente um pseudónimo. Os três textos baseiam-se na mentira e espalham calúnia e difamação não só contra o Porto de Luanda, os membros do Conselho de Administração e outras empesas, mas agora também contra órgãos e entidades da Administração Central do Estado.

Esta campanha não tem um pingo de verdade. Os seus autores e promotores, irresponsáveis, denunciam um espírito anarquista sedento de caos.

Sobre o Porto de Luanda: Tem a sua actividade enquadrada no segmento de transporte, logística, cadeia de suprimentos e armazenamento. É a maior plataforma logística de Angola e a principal porta de entrada e saída de mercadorias do país. Conta com um Terminal de Passageiros, um Terminal de Carga Geral, um Terminal Polivalente, um Terminal de Contentores, uma Base de Apoio à Actividade Petrolífera, um Terminal Multiusos e um Terminal de Combustíveis. O seu modelo de gestão é o Land Lord Port, em que a operação dos terminais é controlada por entes privados, fiscalizados e regulados pela administração portuária, personificada pela Empresa Portuária de Luanda – Empresa Pública, que existe há 78 anos.

 

Luanda, 16 de Abril de 2024