A directora-geral-adjunta da Sonangol Integrated Logistics Services (Sonils), Otília Viegas, destacou, na última sexta-feira, 17, alguns ganhos da renovação do contrato de concessão com a Empresa Portuária de Luanda (EPL).

Dentre os ganhos, Otília Viegas citou o segmento do suporte logístico ao sector dos petróleos, que, com a entrada em vigor do contrato renovado com o Porto de Luanda, passa agora a ter mais estabilidade, com perspectivas de captação de mais negócio para a base logística.

De acordo com a responsável, com a renovação do contrato de concessão, os ganhos são inúmeros, não só para o sector petrolífero como também para o país, uma vez que a economia nacional depende ainda de 95% do volume de exportações do petróleo.

“A Sonils renovou, por mais 20 anos, o contrato de concessão com o Porto de Luanda. Esta renovação teve como principais razões a continuidade do suporte logístico ao sector de óleo & gás em Angola, visto que a base (Sonils) suporta mais de 60% de toda a produção petrolífera no país”, sublinhou.

Por outro lado, o administrador executivo da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol), Osvaldo Inácio, referiu que a Sonils é um activo estratégico não só para a Sonangol, mas para todo o sector de petróleo e gás e para o país, porque grande parte das operações de exploração e produção offshore de petróleo é realizada com o seu apoio.

“Um dos desafios da Sonils, sobretudo para o futuro, é evoluir para transformar o seu modelo de negócio de centro logístico num pólo de serviços totalmente integrados de apoio à indústria”, frisou.

Entre outros aspectos relevantes, a renovação deste contrato de concessão foi celebrada directamente com a Sonils, e não com a Sonangol, como anteriormente.

O contrato foi assinado pelo PCA do Porto de Luanda, Alberto Bengue, e pelos director-geral e adjunto da Sonils, Emílio Costa e Otília Viegas, respectivamente, num acto testemunhado pelo secretário de Estado da Aviação Civil, Marítima e Portuária do Ministério dos Transportes, Carlos Borges, pelo secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso e por membros do Conselho de Administração do Porto de Luanda, entre outras entidades.