Responsabilidade Social

Responsabilidade Social

O Porto de Luanda tem uma grande responsabilidade social na comunidade. Além de gerar empregos e impulsionar a economia local, o porto também pode se envolver em programas sociais, como educação e saúde, para contribuir para o bem-estar da população. É importante que as empresas, como o Porto de Luanda, estejam conscientes do impacto social e busquem maneiras de retribuir e melhorar a qualidade de vida das pessoas ao seu redor.

Rede Pró Jovem

a) O que é a Rede Pró Jovem?

É uma iniciativa que reune ONGs que trabalham com o tema Juventude e propicia formação para os seus gestores de forma a qualificar o trabalho que fazem através de metodologias que promovem o seu desenvolvimento

Candidaturas 2024/2025

ONGs Vencedoras

Fundada em 2018 por um grupo de jovens albinos hoje liderados por Manuel Domingos Vapor, a ONG tem como missão principal interceder junto às instituições públicas e privadas sobre a observância dos direitos das Pessoas com Albinismo, de modo que sejam incluídas na sociedade sem nenhuma barreira.

O preconceito e a discriminação da sociedade para com pessoas com albinismo tem raízes em crenças populares de que tais pessoas foram geradas a partir de feitiços ou trazem consigo maldições capazes de “contaminar” as demais pessoas.

Apesar do movimento pelos direitos dos albinos ter sido iniciado nos anos 90, somente em 2013 a primeira ONG de protecção aos albinos foi oficialmente reconhecida com a sua legalização publicada no Diário da República.

Graças ao trabalho da Associação de Apoio aos Albinos, no ano passado o governo determinou a criação de um “Plano de Apoio e Protecção às Pessoas com Albinismo”, o que permitirá que, pela primeira vez, seja produzida uma estimativa correcta sobre qual o tamanho dessa população em Angola. A ONG tem cadastradas cerca de 2 mil pessoas, mas o número está subestimado.

A partir de uma doação do programa Crescer Juntos do Banco BIC, recebida no final de 2022, ao longo de 2023 a Associação conseguiu promover uma série de formações profissionais para jovens em panificação, corte e costura e outras áreas.

A juventude é um dos públicos que mais sofre preconceitos porque são discriminados nas escolas e nos processos selectivos de estágios e empregos por serem “filhos amaldiçoados”.

Ainda que as formações tenham decorrido com sucesso, a Associação constatou que a qualificação profissional não lhes garantia acesso ao mercado de trabalho devido ao preconceito. Reorganizaram o plano estratégico e passaram a trabalhar na criação de Cooperativas profissionais, de forma a promover a autonomia profissional e financeira para os recém-formados.

Fundada no Cazenga em 2006, a Associação surgiu para organizar as Escolas Comunitárias que passaram a ser criadas desde 1992, quando Angola começou a enfrentar uma grave crise financeira que provocou a degradação do sistema de ensino público.

Famílias com recursos migraram para escolas privadas, enquanto as mais pobres ficaram sem opção. Surgiram então as “Explicações”, escolas com gestão comunitária que, com o tempo, se tornaram uma rede de iniciativas semelhantes por todo o País.

A Associação de Escolas Comunitárias cuida de 124 dessas escolas e desde a sua fundação, já implantou diversos projectos pedagógicos e estruturais para qualificar as aulas e a formação dos professores. Além disso, recentemente mobilizaram-se para conseguir instalar sistemas de água potável (filtros e caixas d’água) em escolas nas quais não havia água, a não ser aquela colectada de forma improvisada pelos alunos e professores.

A Associação tem como uma das suas principais funções zelar pelos alunos e pelos jovens professores voluntários. Esses jovens professores são aqueles que, tendo terminado o ensino médio, abraçaram o ensino comunitário.

Geralmente provêm de famílias necessitadas, portanto, têm dificuldade em dar sequência aos estudos e estão maioritariamente na faixa dos 20 aos 40 anos de idade.

Há ainda jovens alunos das turmas de alfabetização que não puderam frequentar uma escola a tempo certo, oriundos de famílias muito necessitadas e na sua maioria na faixa etária entre os 15 e os 45 anos de idade.

Fundada em Angola em 2018 por Yolanda Telma Miguel, a AfriYAN tem uma trajectória de envolvimento activo na promoção da saúde sexual e reprodutiva, em programas de prevenção de violência de género e em programas de empoderamento de adolescentes e jovens.

 

A AfriYan já representou Angola numa conferência no Egito que reuniu os Ministérios da Juventude e ONGs ligadas ao tema de 25 países africanos para discutirem o HIV / SIDA, a pobreza, o desemprego, as desigualdades e as iniquidades relacionadas às questões de género.

A ONG tem desenvolvido trabalhos em colaboração com o Governo, com outras ONGs e agências da ONU para desenvolver e implantar programas e políticas que atendam às necessidades dos jovens em Angola.

A ONG criou a primeira Cooperativa de pensos reutilizáveis em Angola, a NAYUKA, a partir de uma “tecnologia” que desenvolveram para a produção de pensos reutilizáveis, em substituição das folhas de bananeira e outros “improvisos” comumente utilizados por meninas de comunidades pobres.

Com actuação em 9 Províncias, cada uma com 5 coordenadores e 20 activistas especialmente treinados, a AfriYan faz um interessante programa de “Masculinidade Positiva” voltado para rapazes adolescentes que engravidam as meninas e para jovens que, em geral, têm uma visão “machista” mesmo no seio das suas famílias em relação às suas irmãs e familiares do sexo feminino.

Ensinam a produção de sabão artesanal, fornecem uma pulseira para o controlo do período menstrual e fazem o “advocacy” dos temas com os quais trabalham junto ao poder público para estimular e cobrar mais políticas públicas de protecção à juventude.

Criada há seis anos por Benedito Muango, um jovem professor, na sua própria casa na Ilha do Mussulo, a ONG iniciou as suas actividades como uma “Explicação de Ensino”, atendendo gratuitamente apenas as crianças com problemas de assimilação.

Benedito constatou que grande parte das 70 crianças que ele atendia na época não estava inserida no sistema normal de ensino. A demanda aumentou e ele passou a recrutar outros jovens como professores voluntários que, como ele, trabalhavam sem remuneração, pois a condição socioeconómica das famílias não lhes permitia pagar propinas.

Logo verificaram que muitas daquelas crianças tinham debilidades na aprendizagem resultante da incapacidade académica dos pais, analfabetos. Passaram então a oferecer aulas de alfabetização aos pais que, na sua maior parte, eram jovens.

Graças ao único apoio financeiro que receberam em 2023, doado pelo programa Crescer Juntos do Banco BIC, foi possível regularizar a ONG e iniciar a construção de um imóvel com salas de aulas adequadas, o que lhes permitirá ter o reconhecimento oficial como escola. Apesar de serem a única opção de Educação escolar formal para centenas de crianças pobres da Ilha do Mussulo, a Brilhar Angola logo entendeu que a ilha está submetida a fortes impactos ambientais pela eliminação inadequada de lixo dos resorts e do público que a frequenta nos finais de semana.

 

A partir de um intercâmbio no contexto ambiental com uma outra ONG, criaram o “Projecto Limpa Tu”, dirigido à recolha, selecção e tratamento de resíduos plásticos e papelão, garantindo assim a melhoria ambiental e socioeconómica desta comunidade. Os jovens são “convocados” a promoverem essa recolha de lixo que é posteriormente vendido a empresas de reciclagem, de forma que a receita financeira da venda financia os estudos dos jovens. Criaram uma “eco-escola”.

A Organização foi criada em 2020 por Mauro Ferreira, Engenheiro Ambiental e ambientalista que há mais de 20 anos iniciou a sua carreira profissional com passagens por organizações ambientais relevantes como o Greenpeace e a Quercus, de Portugal.

O impulso para a criação dos Guardiões da Costa Mwangolé veio da constatação do estado de conservação e degradação da zona costeira de Angola, envolvendo práticas destrutivas como a poluição, pesca ilegal e a falta de sensibilização.

Estabeleceram como missão trabalhar na criação de planos de Educação Ambiental, nos levantamentos de espécies marinhas e os riscos que correm em ambientes degradados e na criação de áreas marinhas protegidas, envolvendo comunidades locais piscatórias.

A ONG tem actualmente os projectos “Jango Azul” e “Econnosco” em execução, mas procuram apoio para outros dois projectos que são a “Remoção de Redes Fantasmas” e o “Garoupa Mwangolé”, além de promoverem Educação Financeira e Ambiental para mulheres pescadoras.

Realizam também actividades como campanhas de limpeza de praias e acções de conscientização em escolas e comunidades através de parcerias com instituições e empresas. Contam com uma equipa efectiva de 8 pessoas e com 252 voluntários cadastrados.

O perfil dos jovens atendidos pela ONG é caracterizado pela diversidade e pelo engajamento com questões ambientais. Estes jovens vêm de variados contextos socioeconómicos, desde áreas urbanas a comunidades rurais, unidos por uma preocupação comum com os problemas ambientais e com a procura por soluções sustentáveis.

A Associação Escola de Arte Camunga foi fundada em 2011 pelo maestro Ntumba Malamba Camunga para atender adolescentes e jovens em situação de maus tratos, de discriminação e de delinquência.

Funcionando inicialmente a céu aberto no quintal da casa da sua mãe, com violinos, violoncelos e outros instrumentos de orquestra angariados através de doações ao longo dos anos, o maestro Camunga sempre se valeu da sua própria história de vida para mobilizar adolescentes e jovens para que saíssem do mundo do crime e das drogas.

 

Para além de trabalhar a cidadania, a Orquestra Sinfónica Camunga literalmente “instrumentaliza” os jovens que desenvolvem o gosto pela música clássica e a habilidade de dominarem os instrumentos.

Além de serem eles mesmos professores de outros jovens na orquestra, ainda obtém autonomia financeira porque são frequentemente chamados para apresentações em casamentos, eventos, festas e baptizados.

A partir de um financiamento do programa Crescer Juntos do Banco BIC, em 2023 foi possível construir a sede própria da ONG, que agora possui instalações adequadas para as aulas, arrumação dos instrumentos musicais e demais actividades da ONG.

A ONG começou recentemente um trabalho pioneiro junto a crianças, adolescentes e jovens portadores de condições especiais como o autismo e a síndrome de Down, a “Orquestra Milagre”. Através dessa experiência, tem sido possível constatar que a música de orquestra é um poderoso meio para acalmar e sociabilizar um público que, pela sua condição de extrema pobreza e também pela falta de entendimento das famílias, jamais teria acesso a qualquer tipo de trabalho terapêutico.

De forma pragmática, o maestro Camunga já vislumbra que os próximos passos passam por se aproximar das escolas e prepará-las para receber jovens com deficiência, sem dificuldades e barreiras.

A Associação foi fundada em 2015 por 2 jovens: o arquiteto e urbanista Pedro Vemba Cidade e o seu colega Zeca Santos, com o intuito de apoiar os jovens da comunidade do Sambizanga.

Em 2016 houve reconhecimento do Governo Sueco através da sua Embaixada em Angola pelos trabalhos desenvolvidos pela ONG em temas como a Educação Ambiental e na formação em Direitos Humanos nas aulas de línguas para os jovens da comunidade.

Pedro foi então convidado para ir a Estocolmo e participar de iniciativas de capacitação do Governo Sueco, onde pôde também estabelecer contactos com pessoas e empresas que até hoje apoiam a ONG.

Provido de uma mente empreendedora e sempre à procura da próxima “fronteira” do desenvolvimento comunitário, Pedro tem a certeza de que, se houvesse mais atenção a espaços urbanos de lazer e de encontro nos bairros, os resultados seriam comunidades menos violentas e mais capazes de encontrar os seus meios de sobrevivência financeira.

O curso de línguas estrangeiras na ONG hoje, oferece o inglês, o francês, o swahili e o Qikongo. Fazem formações musicais para jovens que foram recentemente convidados a apresentarem-se para turistas num navio. Ensinam o fabrico de sabão artesanal. Ministraram um curso de Primeiros Socorros nas Comunidades.

Criaram a Musseque Smart, uma startup de turismo comunitário, que levou os turistas desse navio para visitarem a comunidade. Criaram uma loja de produtos artesanais e os turistas esgotaram todo o stock da loja.

Sonham criar a Rede Berço, para formar um “ecossistema” de benefícios sociais para a comunidade do Sambizanga.

Fundada em 2020 por Arante Kivuvu e Francisco Mapanda, a Biblioteca 10Padronizada é uma biblioteca comunitária inovadora que visa ressignificar os espaços públicos marginalizados através do incentivo à leitura e da arte nas comunidades periféricas.

A ideia surgiu em 2020 por iniciativa de dois jovens que à época encontraram, no comércio informal, o seu meio de sobrevivência durante a pandemia. Debaixo de uma ponte em Viana, que usavam como espaço de “trabalho”, para o qual traziam os livros que gostavam de ler, passaram a perceber o interesse de outras pessoas pela leitura.

Aos poucos, a comunidade passou a usar o local para leituras e como ponto de encontro cultural. Conseguiram a doação de um contentor e de livros e estimam já terem emprestado livros a cerca de 10 mil pessoas da comunidade. Ambicionam tornar-se referência como espaço comunitário através de aulas de xadrez e de actividades culturais capazes de gerar renda.

Sessões de Autógrafos e Vendas de Livros: O escritor Ondjaki foi o primeiro a realizar uma sessão de autógrafos na Biblioteca. Outros autores incluem Príncipe Nádio, com o seu livro “Nunca Mais Vou Fumar” e Israel Campos, com “E o Céu Mudou de Cor”.

Oficinas de Arte e Cultura: manufactura de calçado e oficinas de teatro. Palestras que promovem a troca de ideias e o pensamento crítico. Feira 10: Um evento de networking e empreendedorismo que já está na sua quarta edição. Cine 10: exibição de filmes gratuitos.

Em 2023, a Biblioteca foi distinguida na gala de premiação do Governo Provincial de Luanda, recebendo o diploma de Munícipes de Mérito, como reconhecimento no impacto positivo e transformador na comunidade.

Criada em 2017 por Nuno Cruz, a Nação Verde teve o seu impulso inicial na indignação de Nuno com a forma como a sociedade via os jovens catadores de lixo, uma população sempre marginalizada pela actividade e que ainda hoje é vista como algo feito por “pessoas desocupadas” e não como uma actividade económica.

No entanto, mesmo quando reconhecida como actividade que pode prover o sustento de famílias inteiras, a profissão de catadores de lixo é exercida sem quaisquer equipamentos ou meios de protecção física ou de saúde para aqueles que a exercem.

É objectivo declarado da Nação Verde, “ajudar a criar um mundo sustentável e equilibrado para as gerações futuras, com uma sociedade que valorize a natureza e respeite os limites do planeta”.

Nesse sentido, um dos principais pilares da Nação Verde é fazer o “advocacy” sobre o facto de que a falta de saneamento básico no País é uma das principais causas de doenças como a malária (a principal causa de morte em Angola).

Conhecida pelos ecopontos, a ONG tem conseguido recursos financeiros pelos serviços que presta a empresas públicas e privadas como o Porto de Luanda, a BODIVA, a ANPG, o BNA, a ELISAL, a Coca-Cola, a Refriango e a Total Energies.

 

Actualmente procuram viabilizar o projecto “Meu Resíduo, Minha Responsabilidade” que consiste na sensibilização e educação ambiental das comunidades e na implementação de mais ecopontos.

Além disso, faz parte do planeamento estratégico da Nação Verde  a construção de um galpão de triagem de resíduos e a inserção de 200 catadores de materiais recicláveis ao projecto.

Fundada em 2019 pelo jovem Inocêncio António de Brito, a Associação Mudar Viana tem a missão de levar os jovens a participarem de forma activa na melhoria das condições sociais, políticas, económicas e culturais, estimulando assim a consciência cívica.

É constituída por 24 membros e surgiu da necessidade de criar um elo entre as necessidades e causas comunitárias, com as próprias comunidades, trabalhando numa perspectiva de empoderamento da cidadania e participação cívica.

Desde a sua fundação, a ONG já realizou projectos tais como o de Formação para o fabrico de detergentes e desinfectantes caseiros na época da Covid-19, o  inquérito socioeconómico sobre o Impacto da Covid-19 na comunidade de Viana, o projecto “Mulheres Empreendedoras” e o projecto “Levando Cidadania às Escolas”, entre outros.

A Associação tem procurado parcerias para intercâmbios e apoios com outras ONGs tais como a People In Need, Mosaiko, Friends of Angola e a Biblioteca 10Padronizada.

Para além dos programas comunitários e de juventude que empreendem, a Associação liderou uma mobilização da comunidade que tem sofrido com a presença de uma fábrica em Viana, cuja presença tem causado problemas de saúde aos moradores, para além dos transtornos ambientais.

Os problemas vão da emissão de gases poluentes à eliminação inadequada de resíduos e já há estatísticas e dados sobre os problemas respiratórios associados aos gases emitidos, especialmente na época das chuvas, esses gases tornam-se “espumas” condensadas a céu aberto na comunidade.

Apesar de já terem conseguido a atenção da imprensa e de terem feito pedidos às autoridades ambientais e à Assembleia da República, o tema segue sem solução

Fundada em 2020 por Dário Iroci Gonçalves Sampaio, a Psicologia Verde aborda a necessidade de conscientização e acção ambiental em Angola. Actuam de forma multifacetada, enraizada numa profunda preocupação com o meio ambiente e no compromisso com o desenvolvimento sustentável e empoderamento da juventude.

 

Em 2023 participaram do primeiro “Fórum Nacional da Juventude Sobre Alterações Climáticas” e em 2024 consolidaram parcerias com ONGs como a Global Shaper Community Luanda Hub e a Sistema Sustentáveis.

A Psicologia Verde ganhou reconhecimento nacional ao ser seleccionada pela YOUNGO (o Círculo Eleitoral Oficial da Juventude da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – UNFCCC) para organizar a Conferência Nacional da Juventude Local que acontecerá pela primeira vez em Angola.

O planeamento estratégico da Psicologia Verde está assente em 7 eixos:

  1. Expansão de programas educacionais, para aumentar o alcance dos programas de educação ambiental em escolas e universidades.
  2. Desenvolvimento de programas para professores e educadores, capacitando-os a integrar a educação ambiental nas suas aulas.
  3. Parcerias estratégicas com organizações internacionais e nacionais que compartilhem a mesma missão.
  4. Colaboração com instituições governamentais para influenciar políticas públicas e promover práticas sustentáveis.
  5. Aproveitamento da Tecnologia para ampliar o alcance e o impacto das campanhas de conscientização, com o uso de mídias sociais, plataformas online de educação e aplicativos móveis.
  6. Organizar eventos e conferências que envolvam jovens em discussões sobre políticas ambientais e acções climáticas, como o LCOY (Conferência Nacional da Juventude Local).
  7. Investir em projectos de pesquisa que explorem novas soluções para os desafios ambientais enfrentados por Angola, com universidades e centros de pesquisa para desenvolver tecnologias e práticas inovadoras de sustentabilidade.

Presidida por Pires Bumba, um de seus fundadores, a Associação nasceu em 2019 pela iniciativa de um grupo de jovens membros da Igreja do mesmo nome e inicialmente com o propósito de combater a pobreza e evitar que os jovens entrassem para o mundo das drogas e da criminalidade.

As acções iniciaram com a recolha de donativos e distribuição de cestas básicas no bairro dos Correios, no Golf, Kilamba Kiaxi. Posteriormente, face às inúmeras necessidades evidenciadas nos bairros adjacentes ao Golf, desencadeou-se um conjunto de acções como formações profissionais, apoio financeiro aos micro empreendimentos e acções solidárias de várias ordens para pessoas vítimas das calamidades naturais, até ao período de 2020.

Com a chegada da pandemia, as acções da Associação Vaso de Honra voltaram-se para a sensibilização activa para que as pessoas se mantivessem em casa, através da distribuição de cestas básicas porta a porta às famílias mais carentes e no apoio aos jovens para o acesso à educação.

A Associação estabeleceu 5 Pilares para a sua actividade: (1) Apoio a crianças e jovens, (2) Apoio a famílias, (3) Reinserção social de vítimas de discriminação, de abusos e ex-reclusos de sistemas penitenciários, (4) Formação técnica profissional e (5) Apoio material e financeiro a jovens micro empreendedores.

Contam com uma equipa de 23 pessoas fixas e com a ajuda esporádica de voluntários. Entendem que um dos grandes desafios é o financiamento de bolsas escolares, a grande barreira que impede o acesso e a permanência de jovens na escola.

Fundado em 2001 por um grupo de jovens liderados por Ana Isabel Angelina, o ACJ tem por missão promover e desenvolver a sensibilização, a informação, a educação e a formação para a mudança de comportamento nas áreas da prevenção das doenças de transmissão sexual e HIV/Sida, para rapazes e raparigas.

A ONG tem especial foco em temas como a sexualidade e a reprodução humana, o aconselhamento e o empoderamento em particular das meninas, além da igualdade nas relações de género e no “advocacy”.

Com sede em Luanda, ao longo dos anos foram criadas representações do CAJ nas províncias de Benguela, Bengo, Cuanza-Sul, Huíla, Cunene, Cuando Cubango e Namibe. Possuem uma equipa fixa de 16 pessoas, parte delas jovens que foram beneficiados pela ONG e que acabaram por serem contratados, além de 200 adolescentes e jovens activistas voluntários que colaboram com os projectos e campanhas periódicas do CAJ.

O CAJ toca numa temática bastante sensível em Angola: a saúde sexual e reprodutiva, com a gravidez e doenças sexualmente transmissíveis relacionadas. Com o apoio da Embaixada dos Países Baixos e do Banco Mundial, implementaram uma série de programas e projectos para promover a consciencialização dos jovens sobre esses temas.

Como parte do seu trabalho, nos últimos anos têm dedicado especial atenção aos cursos de empreendedorismo para a formação profissional do público atendido, procurando assim trabalhar novas actividades que lhes promovam autonomia pessoal e financeira.

Premiações

Nomeação prémio Forbes

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Email: dir@portoluanda.co.ao

Primeiro Encontro

Assinatura do Protocolo com as ONG´s

Candidaturas 2025/2026

Candidatar-se

Cozinha Comunitária

A Cozinha Comunitária do Porto de Luanda é uma iniciativa social destinada a fornecer assistência alimentar a pessoas em situação de vulnerabilidade na zona da Boavista, em Luanda. Anunciado em junho de 2023, o projeto visa construir cozinhas comunitárias para atender às necessidades alimentares das comunidades locais, promovendo a solidariedade e o apoio social.

Essas cozinhas funcionam como espaços partilhados por várias famílias, garantindo o acesso a alimentos saudáveis e reforçando os laços comunitários. A iniciativa está alinhada com os esforços do Governo Provincial de Luanda para combater a insegurança alimentar e promover a inclusão social.

Além de fornecer refeições, as cozinhas comunitárias também servem como centros de apoio social, contribuindo para o fortalecimento da coesão comunitária e o desenvolvimento local.

Natal Solidário

O Natal Solidário é uma iniciativa solidária do Porto de Luanda que promove a partilha e o apoio às comunidades carenciadas durante a época natalícia. Com o envolvimento dos colaboradores e parceiros, são recolhidos e distribuídos bens essenciais, brinquedos e alimentos, beneficiando crianças e famílias em situação de vulnerabilidade. Mais do que uma ação social, o Natal Portuário reforça o compromisso do porto com a inclusão, a cidadania e os valores humanos, aproximando a comunidade portuária da sociedade que a rodeia