O Secretário de Estado para o Sector da Aviação Civil, Marítima e Portuário, Rui Carreira, visitou no dia 25 de Julho o stand do Porto de Luanda na 40.ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA 2025), tendo sido recebido pelo Presidente do Conselho de Administração da empresa, Alberto António Bengue.

Durante a visita, foi apresentada uma explicação detalhada sobre o funcionamento da maior infraestrutura portuária do país e o seu contributo para a economia nacional.

Foram igualmente destacados os principais marcos da história da empresa, com ênfase para os 80 anos da sua fundação e o papel estratégico que tem desempenhado na logística nacional, no comércio externo e na integração regional. Também se destacaram, no âmbito das actividades da FILDA, as presenças da Vice-Presidente da República, Esperança da Costa e dos membros do Conselho de Administração do Porto de Luanda.

A presença destas figuras foi interpretada como sinal de reconhecimento institucional da importância do Porto de Luanda como activo essencial ao desenvolvimento económico de Angola.

TRAJECTÓRIA

No dia 23 de Julho, o Porto assinalou o seu “Dia” na FILDA com uma mesa-redonda subordinada ao tema “Trajectória e Impacto Histórico do Porto nos

50 Anos de Independência”, que reuniu os assessores Manuel Zangui, Paulo Jerónimo e Joana Costa, num debate que abordou as transformações estruturais do sector portuário.

Entre os tópicos debatidos, destacou-se a transição para o modelo landlord, adoptado pelo Porto de Luanda no quadro da reforma da gestão portuária, que passou a concentrar-se nas funções de regulação, supervisão e coordenação, entregando a operação dos terminais a entidades concessionárias privadas.

A par disso, foi sublinhada a importância da implementação, em 2004, do Código Internacional de Segurança de Navios e Instalações Portuárias (ISPS Code), instrumento fundamental para o reforço da segurança no recinto portuário.

A discussão projectou também o futuro do Porto de Luanda, que os especialistas imaginam como uma plataforma altamente automatizada, inteligente e sustentável, com operações suportadas por tecnologias limpas, equipamentos eléctricos autónomos e alinhadas com os princípios da economia azul e com o conceito internacional de Porto Verde.

À margem das actividades, Roberto Martins, director da Área Comercial do Porto de Luanda, sublinhou os objectivos estratégicos da participação na FILDA: “Viemos à FILDA mostrar o que somos: o maior porto de Angola. Estamos a divulgar os serviços actuais, os novos contratos e os investimentos planeados, com foco na projecção da nossa imagem, no fecho de novos negócios e na criação de oportunidades futuras.”

Já Wandisa Alexandre Silva, chefe do Sector de Marketing e coordenadora da participação do Porto de Luanda na FILDA, destacou a dimensão simbólica e institucional da iniciativa. “O que se vive na FILDA é a materialização de uma visão: a de um Porto moderno, sustentável, eficiente e humano. Cada detalhe da nossa presença foi pensado para inspirar.

Mais do que apresentar serviços, estamos a contar uma história – a de um porto que liga Angola ao mundo há 80 anos, com os olhos postos nos próximos 80.” A participação do Porto de Luanda na FILDA 2025 tem sido marcada por um fluxo contínuo de visitantes, entre entidades públicas, empresários, académicos e profissionais do sector logístico, confirmando o interesse crescente pelo papel estruturante que a infra-estrutura portuária representa no panorama económico nacional.